quinta-feira, 31 de julho de 2014

Padre-Cientista ganha medalha Carl Sagan 2014


A Divisão de Ciências Planet´rias da Associação Americana de Astronomia (American Astronomical Society) anunciou que a medalha Carl Sagan pela excelência na divulgação científica junto ao público será concedida, em 2014, ao padre e cientista planetário do Observatório do Vaticano, Guy Consolmagno.

Diz a nota da A.A.S.:
"A medalha Carl Sagan pela excelência na comunicação ao público por um ativo cientista planetário vai para o Pe. Guy Consolmagn que tem um histórico de décadas comunicando a ciência planetária ao público, ao tempo em que mantém uma carreira científica ativa. Além disso, ele ocupa uma posição única em nossa profissão como orador confiável pela honestidade científica dentro do contexto de fé religiosa. Pe. Guy usa diversos meios para alcançar sua audiência. É autor ou editor de seis livros estando "Dobre à Esquerda em Órion" em sua quarta edição ("Turn Left at Orion"). Este livro teve um enorme impacto na comunidade astronômica amadora, estimulando o apoio público à astronomia. Além de escrever livros ele é um orador popular dinâmico dando 40 a 50 palestras públicas por ano entre Europa e estados Unidos, alcançando milhares de pessoas. Regulamente dá entrevistas na Radio BBC abordando tópicos de ciência planetária e manteve seu próprio programa na rádio discutindo as origens do universo ("Uma breve história do fim de tudo").

Essas palestras abordam tanto ciência pura quanto assuntos relacionados à ciência versus religião. Como padre Jesuíta, Guy tornou-se a voz da justaposição da ciência e religião podem coexistir para os crentes". (Fim da nota a A.A.S.).

FONTE: APA / GAEA

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Convite para toda a comunidade IFRJ - VR


Com prazer convidamos toda a comunidade do IFRJ-CVOR para seminário desta semana intitulado: "A influencia do campo magnético galático no estudo da anisotropia dos raios cósmicos." com o Prof. MSc. Jaime Souza de Oliveira.

Os seminários ocorrem às 5ª feiras, das 16 h 30 min às 18 h.

RESUMO

A análise das direções de chegada dos raios cósmicos é objeto de estudo da Física de Partículas/ Astrofísica que pode trazer novas descobertas sobre a existência de Galáxias de Núcleo Ativo bem como do processo de aceleração dessas partículas. O Observatório Pierre Auger (OPA) tem coletado dados ininterruptamente desde 2004 que permitem reconstruir as trajetórias dessas partículas, a influência do campo magnético galáctico é de suma importância para assegurar a exatidão dos resultados obtidos.
Jaime Souza de Oliveira é bacharel, licenciado e mestre em Física pela UFJF, doutorando em Física pela UFF, membro da Colaboração Internacional Pierre Auger e professor do IFRJ.

Os seminários funcionam como uma disciplina optativa para os alunos da Física, e estão abertos para licenciados de Física e Matemática não inscritos que ganharão horas de Atividades Complementares, aos alunos da Especialização e aos servidores do campus.

Por Marco Pacheco e Ana Paula Damato Bemfeito.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Imagem da Semana

NGC 4651: A Galaxia do Guarda-chuva

Crédito e Imagem: R Jay Gabany (Blackbird Observatories)
Colaboração: C. Foster (Australian Astronomical Obs), H. Lux (U. Nottigham, Oxford).
A Romanowsky (Sa Jose State, UCO), D. Martinez - Delgado (Heidelberg), et al.

Explicação: Galáxia espiral NGC 4651 é de apenas 62 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação do norte Coma Berenices. Sobre o tamanho da nossa Via Láctea, esta ilha universo é visto como tendo uma estrutura em forma de guarda-chuva fraca que parece estender (esquerda) cerca de 100 mil anos-luz além do disco galáctico brilhante. O guarda-chuva cósmica gigante é conhecido agora para ser composto por fluxos de maré estrelas - extensas trilhas de estrelas gravitacionalmente despojado de uma galáxia menor satélite. Eventualmente, a pequena galáxia foi dilacerado em encontros repetidos, uma vez que varreu e para trás em órbitas excêntricas através de NGC 4651. De fato, a inserção de imagem amplia núcleo remanescente menor da galáxia, identificado em uma exploração extensiva do sistema, utilizando-se os dados dos grandes telescópios Subaru e Keck em Mauna Kea. Trabalho iniciado por uma colaboração notável de astrônomos amadores e profissionais, a estruturas fracas ao redor de galáxias brilhantes sugere que mesmo em galáxias próximas, correntes de maré estrelas são marcadores comuns de fusões galácticas mais disponíveis. O resultado é explicado pelos modelos de formação de galáxias que também se aplicam à nossa própria Via Láctea.

FONTE: NASA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Morre aos 79 anos o astrônomo brasileiro Ronaldo Mourão

Uma enorme perda para Brasil.
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Morreu na noite desta sexta-feira (25), aos 79 anos, o astrônomo carioca Ronaldo Mourão. Ele estava internado no Quinta D'Or, em São Cristóvão, Zona Oeste do Rio. As causas da morte ainda não foram divulgasas.

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão foi um dos mais importantes astrônomos no Brasil. As suas principais contribuições astronômicas foram efetuadas no campo das estrelas duplas, asteróides, cometas e estudos das técnicas de astrometria fotográfica. Fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), pesquisador e sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IGHB). Também participou da política, sem, no entanto, alcançar algum cargo eletivo. Ficou conhecido como a maior autoridade em astronomia do Brasil.

Trajetória

Mourão ingressou na Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) em 1956 e diplomou-se em Física quatro anos depois. No mesmo ano em que ingressou na universidade foi nomeado auxiliar de Astrônomo do Observatório Nacional.

Logo no início de suas atividades ele editou suas observações do planeta Marte feitas antes mesmo de sua admissão. Algumas elas foram reproduzidas em revistas estrangeiras importante da astronomia.

Em 1967 ele concluiu o doutorado na Universidade de Paris com menção "Très honorables". Em dezembro desse ano voltou para o Brasil, reassumindo suas funções como astrônomo no Observatório nacional e de Pesquisador no Conselho Nacional de Pesquisa. No ano seguinte foi nomeado Astrônomo-Chefe da Divisão de Equatoriais.

Mourão também elaborou todos os verbetes sobre Astronomia e Astronáutica do Novo Dicionário da Língua Portuguesa (1975 e 1986) de Aurélio Buarque de Holanda. Em 1978, Mourão recebeu pelo conjunto de seus trabalhos, o Prêmio José Reis de divulgação científica, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

No dia 25 de maio de 2005, recebeu o título "Suprema Honra ao Mérito" da Universidade Soka, Tóquio em reconhecimento "aos notáveis empreendimentos realizados, em prol da ciência, educação e do bem estar da humanidade, do verdadeiro testemunho de uma vida exemplar dedicada às causas públicas e humanitárias".

No dia seguinte recebeu o Prêmio de Cultura e Paz da SGI - Soka Gakkai International, Tóquio, "em reconhecimento pela sua grande contribuição de uma paz duradoura e a promoção da cultura baseado nos nobres ideais do humanismo". Mourão é conhecido na atualidade como um dos maiores céticos em relação a Ufologia. Foi um grande entusiasta e participante do Projeto SETI.

FONTE: CBN - A Ilha

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Imagem da Semana


 

O que é que aconteceu com o nosso Sol? Nada muito incomum - ele só jogou um filamento. Em meados de 2012, um filamento solar de longa data de repente explodiu em espaço produzindo uma enérgica ejeção de massa coronal (CME). O filamento havia sido realizada por dias pelos Suns sempre mudando o campo magnético e o momento da erupção foi inesperado. Assistidos de perto pelo Sol em órbita solar Dynamics Observatory, a explosão resultante elétrons e íons tiro no Sistema Solar, alguns dos quais chegaram a Terra três dias depois e impactado Terras magnetosfera, provocando auroras visíveis. Loops de plasma em torno de uma região ativa pode ser visto acima do filamento em erupção na imagem de ultravioleta. Durante a semana passada o número de manchas solares visíveis no Sol inesperadamente caiu para zero, causando especulações de que o sol já passou um máximo solar muito incomum, o tempo nos Suns ciclo de 11 anos, quando é mais ativo.

FONTE: NASA

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um grande marco para a astronomia brasileira (Erea)


A astronomia é uma das mais antigas ciências. E, até hoje, desperta interesse em pessoas de todas as idades. Quem nunca olhou para o céu e ficou admirando o brilho intenso da lua cheia ou as diferentes cores aparentes das estrelas? Mas a astronomia não se resume a isso. Vai muito além. Por isso, é preciso que os professores se especializem cada vez mais para que possam transmitir informações atuais e corretas para os seus alunos.

E foi com essa missão que, em 2009, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) criou os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAS). O objetivo era capacitar, de maneira contínua, professores dos ensinos fundamental e médio. Em média, por edição, são atendidos 120 educadores.

Nesse ano, ultrapassamos o nosso 50º Erea, uma marca impressionante para um país no qual a ciência ainda engatinha lentamente. Conseguimos levar o conhecimento dessa ciência para quase 6 mil professores de Norte a Sul do Brasil, indo de capitas até cidades longínquas do interior. Além disso, distribuímos 2.000 galieoscópios (lunetas). Nessas ocasiões, são expostas novas metodologias na área das ciências espaciais e são sugeridas atividades práticas.

Passamos pelo Estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e até em Santa Fé, na Argentina.

A missão central dos encontros é debates e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da astronomia, além de divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional.

Os Ereas contam com o apoio de parcerias locais e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Muito se tem feito. as sabemos que ainda é pouco.

O País tem hoje 50 milhões de alunos, dois milhões de professores e 190 mil escolas. A ciência precisa de mais investimentos para capacitar mais educadores. Para tanto, são necessários mais recursos. Nosso sonho é cobrir todo o território nacional. E é só por meio da disseminação científica que, no futuro, seremos uma grande potência do conhecimento.

Por João Batista Garcia Canalle, no Diáro da Manhã.