quinta-feira, 31 de julho de 2014

Padre-Cientista ganha medalha Carl Sagan 2014


A Divisão de Ciências Planet´rias da Associação Americana de Astronomia (American Astronomical Society) anunciou que a medalha Carl Sagan pela excelência na divulgação científica junto ao público será concedida, em 2014, ao padre e cientista planetário do Observatório do Vaticano, Guy Consolmagno.

Diz a nota da A.A.S.:
"A medalha Carl Sagan pela excelência na comunicação ao público por um ativo cientista planetário vai para o Pe. Guy Consolmagn que tem um histórico de décadas comunicando a ciência planetária ao público, ao tempo em que mantém uma carreira científica ativa. Além disso, ele ocupa uma posição única em nossa profissão como orador confiável pela honestidade científica dentro do contexto de fé religiosa. Pe. Guy usa diversos meios para alcançar sua audiência. É autor ou editor de seis livros estando "Dobre à Esquerda em Órion" em sua quarta edição ("Turn Left at Orion"). Este livro teve um enorme impacto na comunidade astronômica amadora, estimulando o apoio público à astronomia. Além de escrever livros ele é um orador popular dinâmico dando 40 a 50 palestras públicas por ano entre Europa e estados Unidos, alcançando milhares de pessoas. Regulamente dá entrevistas na Radio BBC abordando tópicos de ciência planetária e manteve seu próprio programa na rádio discutindo as origens do universo ("Uma breve história do fim de tudo").

Essas palestras abordam tanto ciência pura quanto assuntos relacionados à ciência versus religião. Como padre Jesuíta, Guy tornou-se a voz da justaposição da ciência e religião podem coexistir para os crentes". (Fim da nota a A.A.S.).

FONTE: APA / GAEA

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Convite para toda a comunidade IFRJ - VR


Com prazer convidamos toda a comunidade do IFRJ-CVOR para seminário desta semana intitulado: "A influencia do campo magnético galático no estudo da anisotropia dos raios cósmicos." com o Prof. MSc. Jaime Souza de Oliveira.

Os seminários ocorrem às 5ª feiras, das 16 h 30 min às 18 h.

RESUMO

A análise das direções de chegada dos raios cósmicos é objeto de estudo da Física de Partículas/ Astrofísica que pode trazer novas descobertas sobre a existência de Galáxias de Núcleo Ativo bem como do processo de aceleração dessas partículas. O Observatório Pierre Auger (OPA) tem coletado dados ininterruptamente desde 2004 que permitem reconstruir as trajetórias dessas partículas, a influência do campo magnético galáctico é de suma importância para assegurar a exatidão dos resultados obtidos.
Jaime Souza de Oliveira é bacharel, licenciado e mestre em Física pela UFJF, doutorando em Física pela UFF, membro da Colaboração Internacional Pierre Auger e professor do IFRJ.

Os seminários funcionam como uma disciplina optativa para os alunos da Física, e estão abertos para licenciados de Física e Matemática não inscritos que ganharão horas de Atividades Complementares, aos alunos da Especialização e aos servidores do campus.

Por Marco Pacheco e Ana Paula Damato Bemfeito.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Imagem da Semana

NGC 4651: A Galaxia do Guarda-chuva

Crédito e Imagem: R Jay Gabany (Blackbird Observatories)
Colaboração: C. Foster (Australian Astronomical Obs), H. Lux (U. Nottigham, Oxford).
A Romanowsky (Sa Jose State, UCO), D. Martinez - Delgado (Heidelberg), et al.

Explicação: Galáxia espiral NGC 4651 é de apenas 62 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação do norte Coma Berenices. Sobre o tamanho da nossa Via Láctea, esta ilha universo é visto como tendo uma estrutura em forma de guarda-chuva fraca que parece estender (esquerda) cerca de 100 mil anos-luz além do disco galáctico brilhante. O guarda-chuva cósmica gigante é conhecido agora para ser composto por fluxos de maré estrelas - extensas trilhas de estrelas gravitacionalmente despojado de uma galáxia menor satélite. Eventualmente, a pequena galáxia foi dilacerado em encontros repetidos, uma vez que varreu e para trás em órbitas excêntricas através de NGC 4651. De fato, a inserção de imagem amplia núcleo remanescente menor da galáxia, identificado em uma exploração extensiva do sistema, utilizando-se os dados dos grandes telescópios Subaru e Keck em Mauna Kea. Trabalho iniciado por uma colaboração notável de astrônomos amadores e profissionais, a estruturas fracas ao redor de galáxias brilhantes sugere que mesmo em galáxias próximas, correntes de maré estrelas são marcadores comuns de fusões galácticas mais disponíveis. O resultado é explicado pelos modelos de formação de galáxias que também se aplicam à nossa própria Via Láctea.

FONTE: NASA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Morre aos 79 anos o astrônomo brasileiro Ronaldo Mourão

Uma enorme perda para Brasil.
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Morreu na noite desta sexta-feira (25), aos 79 anos, o astrônomo carioca Ronaldo Mourão. Ele estava internado no Quinta D'Or, em São Cristóvão, Zona Oeste do Rio. As causas da morte ainda não foram divulgasas.

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão foi um dos mais importantes astrônomos no Brasil. As suas principais contribuições astronômicas foram efetuadas no campo das estrelas duplas, asteróides, cometas e estudos das técnicas de astrometria fotográfica. Fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), pesquisador e sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IGHB). Também participou da política, sem, no entanto, alcançar algum cargo eletivo. Ficou conhecido como a maior autoridade em astronomia do Brasil.

Trajetória

Mourão ingressou na Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) em 1956 e diplomou-se em Física quatro anos depois. No mesmo ano em que ingressou na universidade foi nomeado auxiliar de Astrônomo do Observatório Nacional.

Logo no início de suas atividades ele editou suas observações do planeta Marte feitas antes mesmo de sua admissão. Algumas elas foram reproduzidas em revistas estrangeiras importante da astronomia.

Em 1967 ele concluiu o doutorado na Universidade de Paris com menção "Très honorables". Em dezembro desse ano voltou para o Brasil, reassumindo suas funções como astrônomo no Observatório nacional e de Pesquisador no Conselho Nacional de Pesquisa. No ano seguinte foi nomeado Astrônomo-Chefe da Divisão de Equatoriais.

Mourão também elaborou todos os verbetes sobre Astronomia e Astronáutica do Novo Dicionário da Língua Portuguesa (1975 e 1986) de Aurélio Buarque de Holanda. Em 1978, Mourão recebeu pelo conjunto de seus trabalhos, o Prêmio José Reis de divulgação científica, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

No dia 25 de maio de 2005, recebeu o título "Suprema Honra ao Mérito" da Universidade Soka, Tóquio em reconhecimento "aos notáveis empreendimentos realizados, em prol da ciência, educação e do bem estar da humanidade, do verdadeiro testemunho de uma vida exemplar dedicada às causas públicas e humanitárias".

No dia seguinte recebeu o Prêmio de Cultura e Paz da SGI - Soka Gakkai International, Tóquio, "em reconhecimento pela sua grande contribuição de uma paz duradoura e a promoção da cultura baseado nos nobres ideais do humanismo". Mourão é conhecido na atualidade como um dos maiores céticos em relação a Ufologia. Foi um grande entusiasta e participante do Projeto SETI.

FONTE: CBN - A Ilha

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Imagem da Semana


 

O que é que aconteceu com o nosso Sol? Nada muito incomum - ele só jogou um filamento. Em meados de 2012, um filamento solar de longa data de repente explodiu em espaço produzindo uma enérgica ejeção de massa coronal (CME). O filamento havia sido realizada por dias pelos Suns sempre mudando o campo magnético e o momento da erupção foi inesperado. Assistidos de perto pelo Sol em órbita solar Dynamics Observatory, a explosão resultante elétrons e íons tiro no Sistema Solar, alguns dos quais chegaram a Terra três dias depois e impactado Terras magnetosfera, provocando auroras visíveis. Loops de plasma em torno de uma região ativa pode ser visto acima do filamento em erupção na imagem de ultravioleta. Durante a semana passada o número de manchas solares visíveis no Sol inesperadamente caiu para zero, causando especulações de que o sol já passou um máximo solar muito incomum, o tempo nos Suns ciclo de 11 anos, quando é mais ativo.

FONTE: NASA

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um grande marco para a astronomia brasileira (Erea)


A astronomia é uma das mais antigas ciências. E, até hoje, desperta interesse em pessoas de todas as idades. Quem nunca olhou para o céu e ficou admirando o brilho intenso da lua cheia ou as diferentes cores aparentes das estrelas? Mas a astronomia não se resume a isso. Vai muito além. Por isso, é preciso que os professores se especializem cada vez mais para que possam transmitir informações atuais e corretas para os seus alunos.

E foi com essa missão que, em 2009, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) criou os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAS). O objetivo era capacitar, de maneira contínua, professores dos ensinos fundamental e médio. Em média, por edição, são atendidos 120 educadores.

Nesse ano, ultrapassamos o nosso 50º Erea, uma marca impressionante para um país no qual a ciência ainda engatinha lentamente. Conseguimos levar o conhecimento dessa ciência para quase 6 mil professores de Norte a Sul do Brasil, indo de capitas até cidades longínquas do interior. Além disso, distribuímos 2.000 galieoscópios (lunetas). Nessas ocasiões, são expostas novas metodologias na área das ciências espaciais e são sugeridas atividades práticas.

Passamos pelo Estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e até em Santa Fé, na Argentina.

A missão central dos encontros é debates e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da astronomia, além de divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional.

Os Ereas contam com o apoio de parcerias locais e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Muito se tem feito. as sabemos que ainda é pouco.

O País tem hoje 50 milhões de alunos, dois milhões de professores e 190 mil escolas. A ciência precisa de mais investimentos para capacitar mais educadores. Para tanto, são necessários mais recursos. Nosso sonho é cobrir todo o território nacional. E é só por meio da disseminação científica que, no futuro, seremos uma grande potência do conhecimento.

Por João Batista Garcia Canalle, no Diáro da Manhã.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Observatório apresenta imagem incrível de uma área de formação de estrelas quase desconhecida



Observatório Europeu do Sul (OES/ESO) apresentou uma imagem incrível do Gum 15, um pouco conhecido acúmulo de estrelas jovens; Assim que elas alcançarem a idade adulta, provavelmente causarão sua morte.

Reprodução: ESO

A imagem foi feita nas instalações do observatório em Cadeira (Chile), como parte do programa Joias Cósmicas do OES, e mostra essa nuvem estelar situada na constelação de Vela, a cerca de 3 mil anos luz da Terra.

Gum 15 é um peculiar exemplo de região HII - grande nuvens de gás e pó que abrigam explosões de formação estelar e estrelas recém-nascidas. Além sua forma interessante, destaca-se bifurcada mancha escura de pó visível no centro desta imagem e algumas frágeis estruturas de reflexão azul que a atravessam.

O aspecto granulado e irregular dessa nebulosa não é incomum para uma região HII e, novamente, é o resultado das estrelas que contém - jovens, maciças e muito quentes. As regiões HII têm formas diversas porque a distribuição de estrelas e gás em seu interior é muito irregular.

Segundo o OES, essas nuvens formam alguns dos objetos astronômicos mais espetaculares que se podem observar como, por exemplo, a Nebulosa da Águia - que inclui a formação apelidada "Os pilares da criação" - a grande Nebulosa de Órion e essa menos conhecida Gum 15.

Especialistas do observatório afirmam que uma região HII como essa poderia gerar milhares de estrelas ao longo de milhões de anos.

Essas são as que fazem-na brilhar, determinam sua forma e são as que, finalmente, a destruirão uma vez cheguem à idade adulta, uma etapa na qual as estrelas alcançam tal tamanho que acabarão explodindo como supernovas e dispersando os últimos restos das regiões de HII, deixando só um grupo de estrelas muito jovens.

FONTE: Revista Galileu

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Astrobiologia ou Ufologia? - Um Conflito Entre Ciência e Pseudociência


Existe um "problema" quando abordamos assuntos relacionados à vida extraterrestre na astrobiologia e na ufologia. O problema é que ambos os casos é impossível não especular.


"Mas qual é o problema de ambos os métodos buscarem algo dito popularmente em comum?"

O problema é que somente a astrobiologia trata de assuntos relacionados à vida extraterrestre de maneira científica. Apesar de a própria ufologia alegar que estamos sendo visitados por seres extraterrestre sem apresentar evidências, essa não é função da ufologia, não é o dever dela saber se tal premissa é verdadeira ou falsa.

"O que é astrobiologia?"

A astrobiologia, em suma, é o estudo da vida e sua evolução no universo. Ela é uma área multidisciplinar que atua em diferentes campos da ciência. Quem faz astronomia, ciências biológicas,ciências moleculares, física ou geologia, por exemplo, pode atuar no campo da astrobiologia. A astrobiologia estuda exoplanetas (planetas extrassolares), busca sinais e vida inteligente tecnologicamente avançada forra da Terra (Instituto SETI) e busca entender como a vida pôde se originar, se desenvolver nos ambientes mais extremos (muito quente e muito frio).

"A astrobiologia é ciência?"

Não há registros publicamente conhecidos e amplamente propagados de que observaram algum ser extraterrestre ao longo da história, o que pode soar como um problema em estabelecer uma ciência da astrobiologia. Porém, nos últimos 20 anos, os cientistas encontraram indícios de que a vida pode ser bastante comum no universo, e muitos estão esperançosos de que em breve encontrarão provas de vida fora da Terra. Algumas dicas vêm da vida terrestre. Biólogos descobriram muitas espécies de extremófilos - microorganismos que se desenvolvem em ambientes extremos, como lagos alcalinos e fissuras da rocha no subsolo. A vida por ter se originado no fundo do oceano em torno de fontes hidrotermais, podem ser características comuns de outros planetas e luas. E os traços químicos do metabolismo aparecem em rochas logo após os ferozes bombardeios por meteoritos na Terra, o que implica que a vida pode ser capaz de começar rapidamente e facilmente.

Meteoritos de Marte ocasionalmente atingiram a Terra. Bactérias ou seus esporos provavelmente podem sobreviver à viagem no espaço, apesar do frio e da radiação intensa, o que significa que a vida primitiva pode um dia ter sido trazida de outros planetas do sistema solar - uma hipótese chamada panspermia.

"Como é feita a busca pela inteligencia extraterrestre?"

A equação de Drake prevê quantas civilizações na galáxia estão atualmente tentando se comunicar conosco. Todavia alguns fatores na equação são meras conjecturas, e recentemente ela sofreu um upgrade com os dados do Kepler. Os otimistas enfrentam o paradoxo da Fermi: e civilizações são comuns, então por que nós não os vemos? Os cientistas passaram mais e 40 anos na busca por inteligencia extraterrestre (SETI), usando telescópios ópticos  para procurar "sinais" de laser. Alguns especialistas acham que devemos procurar estruturas espaciais gigantes.
Sem sorte até agora, mas provavelmente vamos encontrar alguns sinais estranhos antes de sintonizarmos na "TV alienígena".

"O que é ufologia?"

A ufologia é o estudo de objetos voadores não identificados (OVNIs). Ela não trabalha com a premissa de que os OVNIs sejam naves extraterrestres, apesar de alguns ufólogos afirmarem o contrário, gerando assim uma contradição referente ao seu significado.
Mas o problema é que qualquer pessoa pode se rotular ufólogo, não existe um critério de seleção, não existe curso ou faculdade de ufologia, até porque ela não tem base de estudo científico. A ufologia sempre esteve cercada contradições. Um dos casos que vale ser citado como exemplo é o caso Varginha, que ocorreu em 1996, no qual 3 jovens alegaram ter visto uma criatura agachada no meio do mato. Um dos principais pesquisadores do caso Varginha foi o ufólogo Ubirajara Rodrigues que na época do caso, segundo à mídia, ousou fazer alegações extraordinárias sem universidade de Campinas, e que mais tarde, em uma reportagem na revista UFO, ele ousou desmentir o caso.

Mas há alguns problemas com as alegações citadas acima:

1. O Ubirajara Rodrigues nunca afirmou que as supostas criaturas eram extraterrestres.
2. O que ele disse foi que existem indícios e que o exército levou duas criaturas. Mas que criaturas? Animais desconhecidos pela ciência? Seres extraterrestres? Mendigos? Seres humanos geneticamente modificados? Animais geneticamente modificados? Simplesmente não sabemos.
3. A revista UFO fez o desserviço de manipular a entrevista do Ubirajara Rodrigues é um dos poucos ufólogos que tiveram a honestidade de admitir que não haviam provas de que algo extraordinário ocorreu naquele ano. Por mais que muitos ufólogos famosos digam o contrário.

Vale lembrar que não houve uma investigação científica adequada no caso Varginha.

"A ufologia é ciência?"

A ufologia não é ciência, pois ela não é falseável (não coloca suas hipóteses à prova). Não há evidências, ela não tem base científica para sustentá-la. A ufologia é totalmente baseada em relatos e documentos (registros) e evidências anedóticas (observações que não podem ser provadas, testemunho). Lembrando, relatos e documentos não são evidências científicas.
Você pode utilizar alguns métodos e técnicas de análise em imagem (mas não o método científico em si) para tentar identificar o OVNI.

A maioria dos OVNIs que já identifiquei, eram pipas, satélites, balões meteorológicos, balões de ar quente, bexigas de gás, sacos plásticos, fenômenos naturais, planetas, estrelas, insetos e sujeiras na lente da câmera e até mesmo efeitos de reflexão da lente da câmera em relação ao flash e ao ambiente.

Talvez existam extraterrestres nos visitando, não descarto tal hipótese. Porém, ainda não há evidências científicas.

O problema em estabelecer uma análise crítica na ufologia é que muita pessoas desconhecem a própria natureza (fenômenos naturais). Por exemplo, não sabem o que é halo solar, halo lunar, nuvens lenticulares e sun dogs. E convenhamos, a maioria das pessoas nem sempre gosta de ouvir respostas simples, dando preferencia a ouvir algo que condiz com suas crenças (viés de confirmação).

"Como você explica relatos e documentos que estão sendo liberados pelo governo sobre o fenômeno UFO?"

Eu particularmente li a maioria dos documentos que foram liberados pelo governo brasileiro, e nunca vi nada relativamente absurdo, como, por exemplo, alegações de que naves ou corpos de alienígenas foram capturados pelo exército. Essas desinformações referentes aos conceitos ufológicos surgem dos próprios ufólogos que se passam por entendedores da ciência e tecnologia, quando na verdade não entendem nem a própria ufologia. Lembrando que ufólogos não são cientistas (mas isso não quer dizer que um cientista não posso se dedicar à ufologia).

"E o efeito da navalha de occam na ufologia?"

A navalha de occam simplesmente destrói todas as hipóteses extraordinárias na ufologia, porque ela busca explicações obvias para determinadas hipóteses.

"O princípio afirma que a explicação para qualquer fenômeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do mesmo e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas predições da hipótese ou teoria. O princípio recomenda assim que se escolha a teoria explicativa que implique o menos número de premissas assumidas e o menos número de entidades."

Resumindo em apenas uma citação:

"Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor." - William de Ockham


"Que conclusão podemos tirar de astrobiologia e da ufologia?"

Enquanto a astrobiologia afirma ainda não possuir evidências da presença de vida fora da Terra, a ufologia afirma (sem provas) que essas evidências existem e estão na mão do exército, da NASA e do governo. Enquanto à astrobiologia possui uma ferramente científica de maior confiabilidade em relação à busca da vida extraterrestre, a ufologia não possui tal ferramenta e simplesmente se limita à imagens, vídeos e relatos de supostas testemunhas.

Texto retirado do Universo Racionalista.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Imagem da Semana

Estrelas Wolf-Rayet 124: máquina de vento estelar

Crédito da imagem: Hubble Legacy Archive, NASA, ESA - licença de processamento: Judy Schmidt

Explicação: Algumas estrelas explodem em câmera lenta. Raras, enormes estrelas Wolf-Rayet são tão tumultuadas e quentes que eles lentamente se desintegram. Bolhas de gás incandescente normalmente mais de 30 vezes mais massiva que a Terra estão a ser expulsos por violentos ventos estelares. Wolf-Rayet WR 124, visível, perto do centro da imagem acima, abrangendo seis anos luz de estrela, está criando, assim, a nebulosa circundante conhecida como M1-67. Detalhes de porque esta estrela tem sido lentamente soprando em si separados nos últimos 20.000 anos permanece um tópico de pesquisa. WR 124 encontra-se a 15.000 anos luz de distância em direção da constelação de Sagitta. O destino de qualquer estrela de Wolf-Rayet determinado provável depende de quão massivo, mas muitos pensam para terminar sua vida com explosões espetaculares como supernovas ou explosões de raios gama.

FONTE: NASA

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Curso de extensão "Astronomia - Primeiros Passos"



O CEFET- MG oferecerá um curso gratuito de astronomia para docentes da educação básica!
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Objetivo e Motivação
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, o estudo da Astronomia está associado aos Eixos Temáticos "Terra e Universo" (Ensino Fundamental) e "Universo, Terra e Vida" (Ensino Médio), com ênfase para a observação direta do céu. O objeto deste curso consiste em abortar esta ênfase através da identificação dos objetos celestes, da observação astronômica e da astrofotografia. Serão destacadas estratégias de utilização do telescópio e de identificação e localização de objetos de interesse, como nebulosas, aglomerados de estrelas e planetas. A expectativa ao final do curso é de que os participantes estejam motivamos a implementar projetos astronômicos nas escolas, a selecionar materiais de estudo e a interagir com grupos ligados a planetários, observatórios e ao estudo da Astronomia.


Público alvo
Docentes da Educação Básica de áreas interdisciplinares aos eixos temáticos "Terra e Universo" e "Universo, Terra e Vida".

Carga horária
32 horas-aula.

Local
As atividades serão realizadas no campus I do CEFET - MG, localizado na Av. Amazonas 5253, Nova Suíça, Belo Horizonte, MG. As atividades de observação poderão ser realizadas no Parque Estadual do Rola Moça (a confirmar), localizado na Av. Montreal, Jardim Canadá, Nova Lima.

Período de realização
As atividades serão realizadas aos sábados, nos dias 23/08, 30/08, 06/09, 13/09 e 20/09.

Horário
Atividades temáticas: das 14 h às 17 h 40 min (todos os sábados). Atividades práticas de observação: das 18 h às 21 h 20 min (somente nos dias 23/08, 06/09 e 20/09)

Inscrições e informações
O curso é gratuito. O processo seletivo consistirá de análise de currículo (formato lattes ou vitae). Para se candidatar ao curso, basta enviar o curriculum (link do lattes ou arquivo) ao email leogabriel@deii.cefetmg.br até o dia 25 de julho. No corpo do e-mail, o candidato deve expor os motivos de seu interesse pelo curso. A falta de resposta ou confirmação por parte do candidato poderá implicar na eliminação do mesmo.


Para acessar a ementa do curso e mais informações clique aqui.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

As Anãs Brancas


Anã branca é uma estrela muito pequena e pode representar o estágio final da vida de uma estrela como o Sol, por exemplo. O fim da vida de uma estrela pode acontecer de várias formas, dependendo da sua massa e o tamanho que ela tinha no início de sua vida. Para explicar o surgimento das anãs brancas, vamos tomar como exemplo o nosso Sol, cujo o destino será tornar-se uma anã branca.

Os astrônomos calculam que, em cerca de 5 bilhões de anos, o Sol vai se expandir, tornando-se uma estrela gigante vermelha, atingindo as órbitas de Mercúrio, Vênus e Terra, que serão engolidos. Nesse processo, o Sol vai liberar os gases da sua camada mais externa. Esses gases vão se espalhar pelo espaço, formando uma bela nebulosa planetária. Mesmo com a expansão dos gases, continua a existir uma estrela residual do início do processo, com luminosidade equivalente a das gigantes vermelhas, mil vezes mais luminosa do que o Sol, localizada no centro da nebulosa planetária que acaba de se formar.

Enquanto os gases da nebulosa se expandem, a estrela residual passa por inúmeros processos muito lentos, chegando a durar vários milhões de anos, levando a estrela ao fim de sua vida. No início desses processos, a estrela mantém o seu calor residual e as reações nucleares de uma estrela normal. Ao longo de milhares de anos, os processos nucleares vão diminuindo e a luminosidade da estrela vai caindo à medida que a estrela esfria. A estrela residual vai perdendo sua luminosidade e se transforma numa estrela anã branca.

Ao fim do processo de esfriamento, a estrela residual não emite mais radiação para o espaço e, portanto, não fica mais visível, tornando-se uma anã negra, um objeto frio e escuro vagando pelo espaço. Esse é o fim de muitas estrelas e atualmente considerado o final da vida do nosso Sol.

Embora muito pequenas, com tamanho aproximado ao da Terra, as anãs brancas possuem uma enorme quantidade de matéria, com mais da metade da massa solar, o que as torna extremamente densas. Imagine uma estrela menor do que a Terra com mais da metade da massa do Sol!

Essa densidade é equivalente a esmagar uma enorme embarcação, do tipo daqueles navios que transportam petróleo, até que fique do tamanho de 1 metro cúbico. Se pudéssemos juntas uma pequena quantidade - igual à de uma xícara de chá - da matéria estelar de uma anã branca, essa matéria pesaria mais de uma tonelada aqui na Terra.

As estrelas e a Copa do Mundo.
Muitas pessoas acreditam em superstições e tabus. Há até mesmo aqueles que pensam que as posições das estrelas e planetas influenciam nos resultados dos jogos de uma Copa do Mundo.

A primeira Copa do Mundo foi realizada em 1930, no Uruguai, e as posições das estrelas no céu de 1930 são praticamente as mesmas de 2014, como também as que os antigos egípcios viam há 5 mil anos.

A única influência efetiva de uma estrela sobre nós é a que vem do Sol, que fomenta a vida na Terra.

Lamento informar aos que acreditam nessas crenças, que uma Copa do Mundo se ganha com inteligência, competência e disciplina das estrelas que controlam uma pequena bola num enorme campo verde, diagramado com linhas brancas e ladeado por duas traves que são guardadas por uma estrela que fará de tudo para que a bolinha não atinja suas redes.


Por: Dermeval Carneiro
Em: O povo

sexta-feira, 4 de julho de 2014

IAG (SP) oferece visita monitorada e palestra sobre Astronomia e observação do céu


A partir de julho, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP realizará todos os meses um atendimento especial de Astronomia. A visita monitorada é gratuita e conta com palestra e sessão de observação do céu noturno com um telescópio. A atividade é uma expansão do programa de visita monitorada, que é mais voltado a escolas.

Esse atendimento especial é aberto ao público em geral e acontece na primeira semana do mês. As primeiras datas já estão marcadas: 3 de julho e 5 de agosto, com início às 19 horas. O prazo para as inscrições é 15 dias antes de cada observação.

Interessados devem realizar sua inscrição enviando nome e RG para o email atendimento.aga@iag.usp.br. Crianças a partir de 10 anos também podem participar.

Mais informações aqui.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Imagem da Semana

Junto à beira-mar
Crédito de imagem: Mike Black

Os tirantes de manhã cedo foram tratados com uma bela conjunção de Vênus e Lua crescente em 24 de junho, capturado nesta foto à beira-mar perto de Belmar, Nova Jersey, EUA. O emparelhamento celestial sereno é visto acima do horizonte Oceano Atlântico como o céu do leste cresce mais brilhante com luz do amanhecer. Fios, nuvens esparsas aparecem em silhueta. Mas a exposição também revela o lado noturno do orbe lunar nos braços do crescente iluminada pelo sol. Essa parte sombreada da Lua, com dicas dos, mares lunares escuras lisas ou maria, é iluminado por Earthshine, a luz solar refletida do próprio planeta Terra.

FONTE: NASA

terça-feira, 1 de julho de 2014

Planetário da Gávea: uma programação especial para as suas férias!


Nesse período de férias dá para aproveitar muito! O planetário já iniciou sua programação de férias, mas ainda tem muita diversão e ciência pela frente.
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As féria chegaram! E para garantir a diversão da garotada, o Planetário da Gávea vai oferecer uma programação especial. durante o período de 20 de junho e 11 de julho, os visitantes poderão, além de visitar o Museu do Universo, assistir Sessões de Cúpula também nos dias úteis. Os filmes serão exibidos de terça a domingo. As sessões em dias de semana ocorrerão às 15h e 16h. Já nos fins de semana, às 15h, 16h e 17h. O ingresso curta R$22. Estudante e deficientes pagam meia (R$11).

Às terças-feiras, abrindo a semana, os filmes Galaktos (15h) e Dois Pedacinhos de Vidro (16h). Às quartas e sextas-feiras, o público poderá assistir Janela Mágica (15h) e Planetas (16h). Às quintas-feiras, O Aniversário de Pingo (15h) e Dois Pedacinhos de Vidro (16h) são atrações. Nos fins de semana acontecerão três sessões por dia. Aos sábados, os filmes, Galaktos (15h), dois Pedacinhos de Vidro (16h) e Desvendando o Sistema Solar (17h) vão proporcionar ao público um espetáculo a parte. Aos domingos e feriados, as projeções da vez são Em Uma Noite de Lua Nova (15h), A Janela Mágica (16h) e Desvendando o Sistema Solar (17h).

Excepcionalmente sábado, dia 21 e domingo, dia 22, a programação será diferente. No sábado, os filmes exibidos serão A Janela Mágica (15h), Dois Pedacinhos de Vidro (16h). É importante ressaltar que durante a Copa do Mundo, nos dias de jogos do Brasil, o Planetário funciona até as 12h30. Essa é a programação para o mês de junho.

Já para julho, o Planetário funcionará de terça a domingo, das 9h às 17h, com a seguinte programação: terça-feira, haverá as sessões Galaktos (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h); na quarta e sexta-feira, os filmes A Janela Mágica (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h) estarão disponíveis para o público. Na quinta-feira, O Aniversário do Pingo (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h) farão parte da programação do dia. Aos sábados e domingos, a Sessões serão iguais as oferecidas durante o fim e semana do mês de julho.

Caso haja jogo da seleção brasileira no fim de semana, o Planetário estará fechado para visitação.

A exposição "Números e Cores" também está incluída na programação. A primeira conta a história da Ciência astronômica por meio de imagens registradas desde os primórdios da astronomia até os tempos atuais. São 15 painéis com 116 fotografias, 34 ilustrações e 4 maquetes distribuídos em dois andares do Museu do Universo. Além disso, a obra traz totens interativos de tecnologia touchscreen e telas de LED para oferecer ao público infantil diversos jogos que ensinam sobre os mistérios do espaço de uma forma lúdica e dinâmica, como quiz, jogo da memória, palavra embaralhada e monte sua nave.

Já a segunda exposição, "O Universo Deslumbrante", com cinco painéis com 38 fotografias, é possível conhecer a história dos 50 anos da fundação do Observatório Europeu do Sul. Às quartas-feiras, o visitante poderá participar da observação do céu noturno por telescópios. A atividade, que é gratuita e começa às 18h30, depende das condições do tempo. Caso esteja chovendo ou nublado, a observação do Planetário. Não fique de fora desse incrível passeio pela ciência!

FONTE: Planetário da Gávea