sábado, 29 de setembro de 2012

Marés de Sizígia e de Quadratura

Como falamos essa semana, em nossa seção "Uma Breve História Astronômica", sobre a Lua, vamos aprender um pouco mais sobre a famosa influência da Lua nas marés.


Veja esquema abaixo para entender ainda melhor:


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Crédito das informações: USP (Banco de Teses)
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Nebulosa da Gaivota

Astrônomos divulgam nova fotografia da Nebulosa da Gaivota, localizada a cerca de 3,7 mil anos-luz da Terra.


Veja reportagem completa no site do G1:

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Crédito de informação e imagem: Site G1.com
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

As Órbitas dos Corpos do Sistema Solar

Uma característica importante do Sistema Solar é a de que todos os planetas giram em torno do Sol em uma única direção. Um obseervador imaginário colocado no pólo norte do Sol veria os planetas se deslocando da direita para a esquerda, sentido esse que chamamos de anti-horário.

Os planetas, em seu movimento em torno do Sol, descrevem órbitas quase circulares. As únicas exceções são Mercúrio e Plutão, os quais, embora girando na mesma direção que os outros, seguem órbitas ligeiramente excêntricas e inclinadas.


É importante conhecermos algumas propriedades físicas que são comumente citadas quando falamos das órbitas descritas por corpos celestes:

Excentricidade:
Em simples termos, significa o valor que nos indica o quanto a órbita descrita pelo corpo celeste em torno do Sol difere de uma circunferência. A excentricidade pode assumir valores que vão de zero - quando a órbita é uma circunferência -, até o valor 1 - quando a órbita pode ser representada por uma parábola.

Inclinação:
Esse valor nos diz qual é o ângulo entre a órbita descrita pelo corpo celeste e um plano de referência que, por convenção, é adotado como sendo o plano da órbita da Terra. Ao plano imaginário sobre o qual a Terra descreve sua órbita em torno do Sol chamamos de eclíptica.


Semi-eixo maior:
Representa, basicamente, a distância média do corpo celeste ao Sol.

Período de revolução:
Intervalo de tempo gasto por um corpo celeste para descrever um movimento completo em torno de um outro corpo celeste.


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Crédito de imagem e informações: Observatório Nacional
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

XVII Ciclo de Cursos Especiais

O Observatório Nacional convida a todos os interessados:


Pelo décimo-sétimo ano consecutivo, o Observatório Nacional do Rio de Janeiro oferece aos estudantes e pesquisadores das áreas de Astronomia, Astrofísica e Cosmologia a escola avançada Ciclo de Cursos Especiais (CCE).

O XVII CCE será realizado na sede do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, de 05 a 09 de novembro de 2012.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.
Será fornecido certificado de participação do curso.

Veja mais informações sobre o curso no site:

Bons estudos!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Uma Breve História Astronômica - parte #02

A IMPORTÂNCIA DA LUA

No período Mesolítico, há 10 mil  anos, muitas pessoas viviam em áreas costeiras, onde era possível observar que a variação das marés em determinadas épocas se relacionana com as fases da Lua.
esse movimentos do mar, hoje conhecidos como "marés de sizígia e de quadratura", poderiam afetar a pesca e a coleta de mariscos, e até criar opções de transporte.

Representação artística (retirada da internet)

A Lua cheia, funcionando como "luz noturna", deve ter afetado a vida dessas pessoas, uma vez que elas organizavam suas tarefas diárias de acordo com o número de horas de luz.
Os dias eram delineados pelo nascer do Sol, meio-dia e pôr do Sol, e as atividades eram determinadas pelos calendários solar e lunar.

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Crédito de informações: Coleção 160 Séculos de Ciência - Editora Duetto
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Erupção Solar

A imagem abaixo foi captada pela sonda Solar Dynamics Observatory, ao final do mês de agosto desse ano. Neste fenômeno de Ejeção de Massa Coronal, o filamento da imagem permaneceu "preso" a superfície solar por dias.


Como resultado dessa explosão, elétrons e íons diversos foram lançados no Sistema Solar, alguns dos quais atingiram a Terra três dias depois da erupção acontecer, impactaram-se na magnetosfera terrestre e causaram magníficas auroras no céu.

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Créditos de imagem e informação: NASA
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sábado, 22 de setembro de 2012

Classificações de planetas

Como falamos essa semana sobre o nosso Sistema Solar, vamos aprender um pouco mais sobre as diferentes classificações de Planetas.


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Crédito das informações: Coleção Enciclopédia Ilustrada do Universo - Editora Duetto
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Missão Curiosity em Marte

O Robô Curiosity encontra pedra em formato de pirâmide, em Marte.
A composição química dessa rocha está em processo de análise.


Informe-se mais sobre esta importante evidência na reportagem completa, publicada no link abaixo:

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Fonte: Site G1.com
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Fotografia Espacial

Aos amantes da fotografia...
O concurso, organizado pelo Observatório Real Britânico, pode interessar...
Prestigiada competição do Observatório Real Britânico premiou, neste ano de 2012, fotógrafos de Astronomia de vários países. 
Veja reportagem completa no link:

Veja a Galeria das fotos premiadas no link:

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Fonte: Site G1.com
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Conhecendo o Sistema Solar

O Sistema Solar é muito mais do que apenas os planetas e seus satélites.
Podemos definir o Sistema Solar como sendo o conjunto de todos os corpos celestes, independente do tamanho, estado físico ou propriedades, que estão gravitacionalmente ligados ao Sol e que descrevem órbitas em torno dele.

 Representação artística do Sistema Solar (imagem retirada da internet)

O Sol é o centro de referência em torno do qual todos os objetos pertencentes ao Sistema Solar descrevem suas órbitas. Entre esses objetos estão incluídos os planetas, satélites, asteróides, cometas, e partículas de gás e poeira interplanetária.

Além do Sol, planetas e seus satélites, existem três regiões no Sistema Solar que, ao invés de abrigarem apenas um corpo celeste, são a "moradia" de milhares ou milhões de pequenos objetos que também descrevem órbitas em torno do Sol.
Veja a esquematização de tais regiões e suas descrições abaixo:

Cinturão de Asteróides: Localizado entre os planetas Marte e Júpiter, o Cinturão de Asteróides é o olocal onde estão distribuídos a maioria dos asteróides de conhecemos.

Cinturão Trns-netuniano ou Cinturão de Kuiper: Essa região, em forma de disco, com milhões de objetos, está localizado a partir da órbita do planeta Netuno. Ele é o local de origem de vários cometas que cruzam o Sistema Solar.

Nuvem de Oort: Com possivelmente milhões de objetos, que seriam restos da formação do Sistema Solar, esta é a região mais longínqua do Sistema Solar, situada muito depois de Plutão. A Nuvem de Oort tem a forma de uma imensa esfera que envolve todo o Sistema Solar.

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Crédito das informações: Observatório Nacional  
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Olhar o Céu, Medir a Terra

Observar, medir e conhecer o céu e a Terra é um desafio constante, enfrentado de diferentes maneiras pelas sociedades.

A partir de instrumentos científicos de medição do tempo e do espaço, do Acervo Museológico do MAST (Museu de Astronomia e Ciências Afins, do Rio de Janeiro) e de documentos históricos, a exposição Olhar o Céu, Medir a Terra explora a relação entre a ciência e a configuração territorial do Brasil.

  Local: prédio sede do MAST
Horário:
terças, quintas e sextas, de 9h às 17h; quartas, de 9h às 20h; sábados, de 14h às 20h; domingos e feriados, de 14h às 18h

 Veja o catálogo da exposição, AQUI.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Uma Breve História Astronômica - parte #01

OS PRIMEIROS ASTRÔNOMOS
Para nossos ancestrais - céu e Terra, humanos e deuses, animais e plantas - todos faziam parte de um ambiente interativo. O Sol, a Lua e as estrelas forneciam luz e calor, necessários para a reprodução. a regularidade do movimento desses astros permitia que fossem usados como bússolas, relógios e calendários.


A percepção da "utilidade" de estrelas e planetas variava de um lugar para outro no mundo antigo. Os habitantes das margens de grandes rios como o Nilo e o Eufrates, no Oriente Médio, sofriam mais os efeitos das chuvas e da variação nos níveis dos rios do que exatamente os efeitos das estações do ano.
Ao longo da costa, no entanto, a temperatura e as variações diurnas de luz produziam efeito notável na vida das pessoas, animais e plantas.

As estações críticas de caça e colheita passaram a ser reguladas por um calendário solar, quando se reconheceu que o movimento do Sol era a causa do ciclo das estações.
Essa influência do astro induziu à crença de que estrelas e planetas deveriam ser observados e adorados.


 Um exemplo de calendário

 Imagem retirada da Internet.
 
O esquematização de calendário acima, de origem egípcia, é a mais antiga representação astronômica conhecida no mundo. O calendário original encontra-se na tumba de Senenmut, em Deir-el-Bahri, no Egito. Data de 1500 a.C e descreve as estrelas decanais, que definiam a semana egípcia de dez dias.

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Crédito das informações: Coleção 160 Séculos de Ciência - Editora Duetto
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bela imagem sobre os Alpes italianos

Na imagem abaixo, a nossa Via Láctea graciosamente forma um arco sobre uma região dos Alpes italianos, conhecida como Tre Cime di Lavaredo.
Nesta panorâmica de 180°, feita em 24 de agosto, a imagem, constituída por essas bandas brilhantes (em inglês, fenômeno chamado de airglow), parece-nos muito mais parte de uma aurora, quando vista repentinamente.


Ao contrário das auroras, constituídas a partir de colisões entre partículas carregadas, e vistas em altas latitudes, o fenômeno airglow acontece devido a produção de luz gerada por uma reação química e pode ser visualizado ao redor do globo. A energia quimica para tal reação é proveniente da radiação ultravioleta do Sol.
Mais facilmente visto próximo ao horizonte, o airglow mantém o céu noturno longe da completa escuridão.  
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Créditos de imagem e texto: NASA
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Workshop de Física - Juiz de Fora/MG

Um olhar sobre a Física – desafios e perspectivas

O I Workshop da pós-graduação em Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) trará minicursos e palestras ministradas por especialistas de diversas áreas da Física. 

O evento é organizado pelo corpo discente da pós-graduação em Física da UFRJ e tem como público alvo: professores e estudantes de Física ou áreas afins. Ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro, e as inscrições já estão abertas.




Confiram a programação -

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BIBLIOTECA VIRTUAL - ON

O Projeto Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais do Observatório Nacional é a reprodução no meio eletrônico do acervo raro para se preservar e disseminar. Vem enriquecer o patrimônio cultural e com fontes importantes para a historiografia da ciência.



terça-feira, 11 de setembro de 2012

IMAGEM DA SEMANA

 NGC 2613, uma galáxia espiral que lembra a nossa Via Láctea. 

CRÉDITO: ESO

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Astrônomos encontram estrela com 'segredo da juventude eterna'


Uma nova imagem divulgada nesta quarta-feira (5) pode trazer o que astrônomos chamaram de 'segredo da juventude eterna' das estrelas. O estudo foi feito por especialistas do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com participação brasileira.

Messier 4, com destaque para a estrela rica em lítio. Foto: ESO
A imagem mostra o aglomerado estelar Messier 4, também conhecido como NGC 6121, que fica na constelação do Escorpião. A região é composta por estrelas bastante antigas e já foi alvo de uma série de estudos " ela pode, inclusive, ser identificada com uso de um telescópio amador.

A equipe do ESO analisou várias estrelas individualmente. De acordo com a radiação emitida por cada uma, os astrônomos puderam calcular a composição química e a idade dessas estrelas.

Em uma dessas, os resultados foram intrigantes. Foi encontrada uma estrela velha com grande quantidade de lítio, uma substância incomum nessa idade. Geralmente, a estrela tem muito lítio no início de sua existência, mas destrói esse estoque ao longo de bilhões de anos, e chega ao fim já com uma pequena quantidade.

O que os astrônomos ainda não sabem é a fonte do lítio nessa estrela específica. Eles vão tentar descobrir se a estrela manteve o lítio original ou se conseguiu renovar seu estoque de alguma maneira.

FONTE: G1

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

IMAGEM DA SEMANA

Blue Moon,
ocorrido em 31 de agosto.
CRÉDITO: NASA

terça-feira, 4 de setembro de 2012

[CURSO EAD] Magnetismo da Terra - ON


O Observatório Nacional abriu ontem (03/09) as inscrições para o primeiro curso à distância de Geofísica: Magnetismo da Terra. Esse curso tem como objetivo principal a divulgação científica sobre o campo magnético do Terra. Não é necessário qualquer conhecimento prévio sobre ciência exatas. Bastar estar interessado!

O curso é gratuito, com duração de quatro meses e é dividido em quatro módulos.



TODAS INFORMAÇÕES AQUI: http://www.on.br/ead_2012/site/inf_gerais.html